28 de outubro de 2011

E o tema é...

Foto 17 da Exposição Fotográfica Japão


Fotografia. A palavra, de origem grega, evoca, ao mesmo tempo, as ideias de luz e desenho, através da composição de foto (fós) com grafia (grafis). Fotografar seria então o ato de desenhar com a luz. E quem entende um pouquinho do assunto sabe que essa definição está muito próxima de uma descrição do processo químico que envolve a elaboração da foto na câmera.  
Embora a ideia de capturar o instante provoque um inexplicável fascínio nas pessoas das mais variadas épocas e culturas, nem sempre isso foi sequer considerado como um tipo de expressão artística. Pode ser um pouco difícil de conceber, mas, principalmente durante o surgimento da fotografia no século XIX (em 1826, foi reconhecida a primeira fotografia, atribuída ao francês Joseph Niépce), vários pintores, retratistas e outros artistas observaram com desconfiança a emergência de uma nova forma de expressão. Por muito tempo, ela veio se desenvolvendo de maneira paralela, quase marginal em relação às artes plásticas, por exemplo.
Porém, é certo que muito mais pessoas entendem a fotografia como uma arte tão importante quanto a pintura, o cinema e etc. Tanto que é comum os museus de arte contemporânea abrirem espaço para exposições fotográficas temporárias - o Inhotim, localizado na cidade de Brumadinho (MG), é um bom exemplo.  
O fotógrafo e professor de ecologia da UFV, Carlos Sperber, faz parte desse notável grupo de pessoas que encara a câmera fotográfica como uma ferramenta muito útil para produção artística. E, de acordo com ele, foi justamente o gosto pela arte que despertou o seu interesse pelo assunto. Ele destaca que a arte em geral exige habilidade, dedicação, paciência e tempo do artista. Entretanto, mais do que isso, na opinião de Carlos, é imprescindível ter sensibilidade. O "olhar do fotógrafo" opera enxergando nas coisas mais simples e corriqueiras um potencial para criação de uma bela imagem.   
Admirador do trabalho de Henri Cartier-Bresson, que é considerado um dos mais importantes fotógrafos do século XX e pai do fotojornalismo, Carlos Sperber é adepto da ideia de viver cada momento. E aplica isso na fotografia. O olhar atento para aquilo que o cerca, garante ele, é o modo como a foto é concebida. O que lembra bastante a ideia do momento decisivo, difundida por Cartier-Bresson. 
Fascinado também pela cultura japonesa, Sperber explica que o interesse tem origem na sua infância. Isso porque, quando criança, ele chegou a morar no famoso bairro da Liberdade, localizado na capital São Paulo. Esse fascínio pelo Japão é compartilhado por muitas pessoas. Afinal, são poucos os lugares no mundo que conseguem manter o equilíbrio paradoxal entre o tradicional e o moderno, o novo e o velho, da mesma forma que o Japão.
Enquanto o tradicional se revela através da culinária, do origami, da cerimônia do chá, ikebana, dos templos, etc, o moderno mostra a sua cara através da tecnologia e do que hoje chamamos de cultura pop japonesa. Aí se inserem os animes e os mangás, respectivamente os desenhos animados e as histórias em quadrinhos de origem nipônica, além da moda irreverente das japonesas que desfilam pelas ruas de Shibuya e Harajuku, os famosos bairros estilosos de Tóquio. 
Incentivado por amigos, a ideia de fazer uma exposição surgiu enquanto Carlos se preparava para viajar para a terra do sol nascente. O resultado dessa inesquecível viagem está na Exposição Fotográfica Japão realizada pela Casa Mãe Jeane, que já passou pelo COLUNI e pela Estação Cultural da UFV, e segue agora no Espaço Clic Clic (que fica na Ladeira dos Operários, ou melhor dizendo: Rua Padre Serafim, 283) até o dia 01/12. Destaque para as fotos das gueixas (algumas das preferidas do fotógrafo), dos templos e do ousado estilo arquitetônico urbano japonês. 




Texto: Ana Ventura
Fotografia: Bianca Damas e Pâmera Mattos

14 de outubro de 2011

Banda propõe novo estilo de se fazer música

         Cinco amigos e um ideal: fazer o que gosta.  Das sílabas iniciais de cada nome dos integrantes surge a Lútima Roca. A banda nasceu da vontade de criar um grupo acústico com arranjos inusitados de canções não tão conhecidas. Com a percussão de Rogério Pascini, os violões e as vozes de Ana Carolina Carvalho, Tim Gouveia, Lucas Ferrari, Marcos Vinícius Pereira isso é possível. Hoje a banda toca nos bares e eventos de Viçosa.

Da MPB aos Beatles, do nacional ao internacional. A banda tem um repertório extenso. O grupo ainda traz algo diferenciado para as músicas interpretadas. Todas elas têm o arranjo especial da Lútima Roca.
Conheça sobre a banda na entrevista realizada pela equipe Vozes.  




 Ouça uma das músicas interpretadas pela Lútima Roca.





Quer contratar a banda: (31)9750-1210.
Bianca Damas