24 de novembro de 2011

Despedida

         O semestre está chegando ao fim e nós da Equipe Vozes decidimos que este é o momento de comunicarmos a você, que acompanha o blog, qual será o destino do Vozes. Para quem chegou um pouquinho depois, lembramos que o  Vozes foi uma iniciativa de três alunas do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Viçosa e foi elaborado especialmente para a disciplina Webjornalismo.

        Durante esses quase quatro meses de blog, foram muitas as experiências, os desafios e aprendizados vividos aqui. Fazer parte desse projeto desde a sua idealização foi muito prazeroso e, com certeza, vai deixar saudades. Mas, a disciplina de Web já está se encerrando e, com isso, optamos por interromper as nossas atividades por tempo indeterminado.
       Desde agosto até então, muita água já rolou por aqui. Falamos de música, fotografia, dança, artesanato e uma série de outros assuntos. 
           Portanto, como um presente de despedida, preparamos uma seleção especial de final de ano, relembrando os posts que foram mais populares durante esse breve período de existência do blog:
          Para você que chegou agora e para quem já nos acompanhava há algum tempo, há outras matérias interessantes no arquivo do blog. Dê uma passadinha lá! No mais, agradecemos ao público que acompanhou o blog por esse breve período de tempo, àqueles que nos visitaram e também a todos que contribuíram de alguma forma para o Vozes, seja comentando ou concedendo entrevistas. 

Muito obrigada! 


Um grande abraço da Equipe Vozes: 

                                                       Ana Ventura, Bianca Damas e Pâmera Mattos


18 de novembro de 2011

Dançar Educando e Educar Dançando

O início
     Por coincidência ou não, onze anos depois que o curso de Dança foi incluído ao currículo escolar, surge o programa Educação em Artes em Viçosa. Em 2008, foi lançada a última versão dos Parâmetros Curriculares Nacionais para Arte que incluiu oficialmente o curso ao currículo nas escolas. 
     A coordenadora do projeto, Alba Pedreira lembra que a criação do curso, assim como do programa, não foi uma tarefa fácil.  O primeiro foi criado em 2002 e o outro só passou a existir em 2008, quando a professora retornou à Viçosa depois de ausentar-se por quatro anos para doutoramento no exterior.

“Sou professora da UFV há quinze anos, mas a princípio eu trabalhava no Departamento de Educação Física. Eu fui uma das criadoras do Curso de Dança na UFV e leciono nele desde sua criação, há dez anos. Nesta época eu já pensava em um projeto como Educação em Artes, mas tive que esperar o Curso se estruturar melhor e muitas coisas aconteceram. Somente em 2007, quando voltei do meu doutorado no exterior, é que ele foi acontecer.” (Dra. Alba Pedreira)

   Com intuito de atender às escolas públicas Viçosenses, o projeto de Arte e Dança, deu origem a dois subprojetos: o de pesquisa Alfabetismo em Dança e o de extensão LudiDança. Sob a coordenação da professora Dra. Alba Pedreira, o programa conta ainda com o apoio de duas bolsistas pela FAPEMIG e pelo PIBEX, Daiane Santos e Fernanda Bastos, além da participação de vários voluntários dos Cursos de Dança e Comunicação Social.
   Viçosa é uma cidade carente de políticas educacionais que valorizem a arte e, especialmente, a dança como arte. Esta também foi uma motivação para que a coordenadora pensasse em desenvolver este projeto.  Além disso, Alba Pedreira também se sentiu estimulada por sua vontade de diminuir a disparidade social que reflete no acesso privilegiado que algumas pessoas possuem à arte.

“Com este programa espera-se que a educação para e pela dança possa possibilitar mudanças no baixo status que a educação em arte e em dança tem no Brasil, porque a maioria da população parece não apreciar a importância do seu ensino em um país que enfrenta vários problemas sociais, econômicos e políticos.” (Dra. Alba Pedreira)


Atuação do Programa
   Educação em Artes trabalha anualmente com três a quatro escolas públicas do município de Viçosa, geralmente atuando seis meses em cada uma delas. Este ano as escolas “escolhidas” são Anita Chequer, Dona Nanete e Maria José Santana. 
   Como atividades do programa há oficinas semanais, apresentações dos alunos do Curso de Dança da UFV para os estudantes das escolas e um pouco menos frequente, oficinas para professores, pais e funcionários das escolas participantes.

“Os projetos Alfabetismo em dança e LudiDança são desenvolvidos juntamente. Dentre as atividades há oficinas semanais com os alunos, com temas que variam desde apreciação de vídeos que mostram diferentes gêneros de dança. Além disso, trabalharmos conteúdos específicos da dança, como tempo, espaço, fluência, assim como estímulos de criação a partir de objetos, estratégias de manipulação em composições coreográficas, entre outros. Temos também, oficinas com pais, professores e funcionárias de cada escola (são três escolas, quatro turmas)”. (Daiane Santos)

“Feedback”
   O retorno do aprendizado parece ser imediato. As crianças ficam apaixonadas e cada vez com mais vontade de aprender a arte da dança. Por meio das aulas, elas podem se expressar e transformar toda a energia em aprendizado. Os professores e pais dos alunos das escolas participantes acreditam que a prática da dança possibilita o aumento da produtividade dos alunos também em outras atividades. 
   A aluna do oitavo período do Curso de Graduação em Dança da UFV, Daiane Gomes dos Santos, bolsista de Iniciação Científica pela FAPEMIG, destaca o feedback das crianças e a metodologia utilizada para comprovar este retorno.

“Nós, professoras e pesquisadoras, percebemos o entusiasmo de cada criança através do falar, fazemos diário de bordo de cada aula. Os questionários orais que aplicamos com elas em forma de desenho trazem respostas muito ricas. Como por exemplo, uma das perguntas foi ‘O que é dançar para você? ’. Alguns participantes responderam, ‘dançar é uma arte’, ‘é alegria’, ‘diversão’, ‘dançar é mexer o esqueleto’. A partir dessas respostas obtemos o conhecimento inicial em dança dos participantes. Ao final das atividades também fazemos o mesmo questionário para realizar as comparações.” (Daiane Santos)

    Mãe do aluno Raphael Lucas de Souza e tia de Hayssa Guimarães, Cláudia Valéria de Souza acompanha o filho e a sobrinha sempre que pode ir as aulas, pois acha fundamental a participação das crianças no projeto.

“Desde o início do projeto eu notei um grande desenvolvimento do meu filho. Por causa da dança sua concentração aumentou e ele está mais centrado na aula. A dança desenvolve o corpo e a mente. Eu acho essa iniciativa ótima e sempre que posso o acompanho e venho aos ensaios.”     (Cláudia de Souza)

  A professora do quarto ano da Escola Municipal Anita Chequer, Edilaine Gosado acredita que os alunos que dançam desenvolvem mais a criatividade, a concentração e são mais sociáveis.

“São realizadas excursões com os alunos, eles assistem aos espetáculos e também  se apresentam. A resposta dos alunos é muito positiva. Há uma melhora na concentração, na disciplina e até na socialização. O dia que tem aula de dança é o dia que eles mais gostam de vir à escola. O trabalho com o corpo, relacionado à música e ao ritmo contribui muito para o desenvolvimento deles. A partir de brincadeiras as crianças também criam passos de acordo com a criatividade.” (Edilene Aparecida)

Produção Cultural
   Educação em Artes não quer só reproduzir o que a sociedade faz. Este programa tenta dar certa autonomia para seus participantes. Nas danças que as crianças apresentam por vezes em eventos ou viagens, elas mesmas ajudam a criar desde a coreografia até a escolha da maquiagem. Possuem voz ativa, dizem o que gostam ou não das apresentações.
   O objetivo do programa é também valorizar a cultura brasileira, apresentando a seus participantes um pouquinho destes “Brasis”, por meio de danças típicas de cada canto do país e também de outros lugares como, forró, salsa, zouk, balé e dança árabe. Assim, se pretende romper com os objetivos mercadológicos da indústria cultural.

“Desde a criação do projeto eu gostaria de deixar claro que o conceito de arte que tratamos aqui não é de mercado. A única indústria que vejo neste sentido é a Universidade e com o intuito de produzir conhecimento”.     (Dra. Alba Pedreira)







Texto: Pâmera Mattos e Bianca Damas
Fotos e vídeos: Bianca Damas 

10 de novembro de 2011

Um pouco de Diana Saballos




 

Vocação, dom, técnica, influência da avó paterna ou tudo isso junto influenciaram no bom sentido, muito bom por sinal, a artista Nicaraguense Diana Saballos. Moradora de Viçosa há mais de seis anos, desistiu do curso de Arquitetura da UFV, direcionado para Urbanismo, o que não surpreende, pois a garota esperava mais ênfase na área artística.
Já no terceiro ano do curso de Comunicação Social da UFV, Diana sonha mesmo é com o curso de Design de Interiores. Dança, pintura, escultura, desenho e música, não importa qual seja a área de atuação, a Nicaraguense tem mais que a beleza física para oferecer, uma facilidade imensa com tudo que exige um pouco mais de dom artístico. A Dança é uma de suas paixões (se não a maior delas) além da culinária, que também é responsável por várias horas de dedicação de Diana.
Inspirada pela avó paterna, Azucena Saballos, artista plástica mexicana, a netinha também pretende servir de influência e difundir os seus ensinamentos para outros “discípulos”.

“Meu maior interesse é ensinar o que eu sei para outras pessoas e fazer com que isso sirva de fonte de renda para elas e não para mim”.

Segundo Diana, a arte lhe traz um enorme prazer e não se sentiria bem em vender suas produções. A “professora” diz ainda que prioriza usar matérias primas de materiais recicláveis, pois, sendo assim, contribui também com o meio ambiente.
Para tornarmos à vista um pouquinho das artes da artista que está escondida entre as montanhas que circundam Viçosa, assistam ao vídeo abaixo!

Por Pâmera Mattos


4 de novembro de 2011

Que tal um som a várias vozes?








Acostumados a ouvir apenas uma ou algumas pessoas cantarem, quem escuta o coral pela primeira vez estranha como tantas vozes são capazes de interpreta uma música. Aqueles que nunca ouviram, acham diferente, outros são fãs de carteirinha e não perdem uma apresentação. Além de trazer no repertório arranjos a várias vozes, o Coral Voix-Là  ainda procura nas canções estrangeiras fazer seu diferencial e atrair o público. 

O francês, inglês, italiano, hebraico, espanhol, alemão, latim e português estão no repertório do grupo.  O Coral possui o acompanhamento de professores do Departamento de Letras da UFV, o que faz com que os coralistas aprendam também com a pronúncia das letras. "É muito bom estar com pessoas que gostam de música como eu. Aqui no Coral nós também passamos a ter interesse por outras línguas, como o francês que comecei a admirar e o hebraico que nem conhecia", afirma o baixo César Melo. 

Inicialmente o Voix-Là era composto por alunos do Departamento de Letras (DLA) da UFV, com objetivo de aprimorar o francês e o inglês. Hoje o Coral possui alunos de vários cursos, inclusive do mestrado. Sob a regência do maestro Rodrigo Luís o grupo se apresenta em vários eventos na universidade. "É uma honra ter a oportunidade de participar de eventos que aumentam a disseminação da cultura na cidade e na UFV", disse o regente. 

O Coral que completa cinco anos, passou pela regência de Cléber José da Silva, que imprimiu características que perduram até hoje, como as canções cantadas a mais vozes e interpretações de músicas românticas, da Renascença e também contemporâneas. O Coral conta com o apoio do DLA, do Curso de Extensão em Letras (Celin e Celif).




28 de outubro de 2011

E o tema é...

Foto 17 da Exposição Fotográfica Japão


Fotografia. A palavra, de origem grega, evoca, ao mesmo tempo, as ideias de luz e desenho, através da composição de foto (fós) com grafia (grafis). Fotografar seria então o ato de desenhar com a luz. E quem entende um pouquinho do assunto sabe que essa definição está muito próxima de uma descrição do processo químico que envolve a elaboração da foto na câmera.  
Embora a ideia de capturar o instante provoque um inexplicável fascínio nas pessoas das mais variadas épocas e culturas, nem sempre isso foi sequer considerado como um tipo de expressão artística. Pode ser um pouco difícil de conceber, mas, principalmente durante o surgimento da fotografia no século XIX (em 1826, foi reconhecida a primeira fotografia, atribuída ao francês Joseph Niépce), vários pintores, retratistas e outros artistas observaram com desconfiança a emergência de uma nova forma de expressão. Por muito tempo, ela veio se desenvolvendo de maneira paralela, quase marginal em relação às artes plásticas, por exemplo.
Porém, é certo que muito mais pessoas entendem a fotografia como uma arte tão importante quanto a pintura, o cinema e etc. Tanto que é comum os museus de arte contemporânea abrirem espaço para exposições fotográficas temporárias - o Inhotim, localizado na cidade de Brumadinho (MG), é um bom exemplo.  
O fotógrafo e professor de ecologia da UFV, Carlos Sperber, faz parte desse notável grupo de pessoas que encara a câmera fotográfica como uma ferramenta muito útil para produção artística. E, de acordo com ele, foi justamente o gosto pela arte que despertou o seu interesse pelo assunto. Ele destaca que a arte em geral exige habilidade, dedicação, paciência e tempo do artista. Entretanto, mais do que isso, na opinião de Carlos, é imprescindível ter sensibilidade. O "olhar do fotógrafo" opera enxergando nas coisas mais simples e corriqueiras um potencial para criação de uma bela imagem.   
Admirador do trabalho de Henri Cartier-Bresson, que é considerado um dos mais importantes fotógrafos do século XX e pai do fotojornalismo, Carlos Sperber é adepto da ideia de viver cada momento. E aplica isso na fotografia. O olhar atento para aquilo que o cerca, garante ele, é o modo como a foto é concebida. O que lembra bastante a ideia do momento decisivo, difundida por Cartier-Bresson. 
Fascinado também pela cultura japonesa, Sperber explica que o interesse tem origem na sua infância. Isso porque, quando criança, ele chegou a morar no famoso bairro da Liberdade, localizado na capital São Paulo. Esse fascínio pelo Japão é compartilhado por muitas pessoas. Afinal, são poucos os lugares no mundo que conseguem manter o equilíbrio paradoxal entre o tradicional e o moderno, o novo e o velho, da mesma forma que o Japão.
Enquanto o tradicional se revela através da culinária, do origami, da cerimônia do chá, ikebana, dos templos, etc, o moderno mostra a sua cara através da tecnologia e do que hoje chamamos de cultura pop japonesa. Aí se inserem os animes e os mangás, respectivamente os desenhos animados e as histórias em quadrinhos de origem nipônica, além da moda irreverente das japonesas que desfilam pelas ruas de Shibuya e Harajuku, os famosos bairros estilosos de Tóquio. 
Incentivado por amigos, a ideia de fazer uma exposição surgiu enquanto Carlos se preparava para viajar para a terra do sol nascente. O resultado dessa inesquecível viagem está na Exposição Fotográfica Japão realizada pela Casa Mãe Jeane, que já passou pelo COLUNI e pela Estação Cultural da UFV, e segue agora no Espaço Clic Clic (que fica na Ladeira dos Operários, ou melhor dizendo: Rua Padre Serafim, 283) até o dia 01/12. Destaque para as fotos das gueixas (algumas das preferidas do fotógrafo), dos templos e do ousado estilo arquitetônico urbano japonês. 




Texto: Ana Ventura
Fotografia: Bianca Damas e Pâmera Mattos

14 de outubro de 2011

Banda propõe novo estilo de se fazer música

         Cinco amigos e um ideal: fazer o que gosta.  Das sílabas iniciais de cada nome dos integrantes surge a Lútima Roca. A banda nasceu da vontade de criar um grupo acústico com arranjos inusitados de canções não tão conhecidas. Com a percussão de Rogério Pascini, os violões e as vozes de Ana Carolina Carvalho, Tim Gouveia, Lucas Ferrari, Marcos Vinícius Pereira isso é possível. Hoje a banda toca nos bares e eventos de Viçosa.

Da MPB aos Beatles, do nacional ao internacional. A banda tem um repertório extenso. O grupo ainda traz algo diferenciado para as músicas interpretadas. Todas elas têm o arranjo especial da Lútima Roca.
Conheça sobre a banda na entrevista realizada pela equipe Vozes.  




 Ouça uma das músicas interpretadas pela Lútima Roca.





Quer contratar a banda: (31)9750-1210.
Bianca Damas

30 de setembro de 2011

Crianças expõem suas obras de arte na UFV

Ouça a reportagem no nosso perfil no myspace:

Veja as fotos no Álbum do Picasa:  







Arte Urbana    
       A exposição dos alunos da COEDUCAR é inspirada na frase “Gentileza gera Gentileza” de José Datrino. Chamado de Profeta Gentileza, a personalidade carioca, disseminou a cordialidade por meio da arte urbana. Em 1980 ficou conhecido por suas inscrições originais, em amarelo e verde nas 56 pilastras do Viaduto Caju, no Rio de Janeiro. Suas mensagens de paz ilustraram as ruas e incentivam a gentileza entre os homens. Em sua homenagem a cantora Marisa Monte compôs a música Gentileza.

Bianca Damas

22 de setembro de 2011

Evento promove espaço cultural na cidade

 
A noite de domingo, 18, foi embalada com som, imagem e poesia. O TransvesARTE uniu vários tipos de expressões culturais em um evento promovido pelo Coletivo 103, no Espaço Cultural e Acadêmico Fernando Sabino, na UFV. Olhares atentos do público procuraram a cada instante aproveitar as obras de artistas de Viçosa (MG), Belo Horizonte (MG), Sabará (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e São João da Boa Vista (SP).

As exposições que receberam os visitantes no Hall do prédio mesclaram fotografias, ilustrações e poesia. Os artistas Luísa Bertrami D’Angelo, Bianca Isabel de Sá, Coletivo Fora das Bordas por meio das fotografias encantaram o público. Estava exposto também o acervo da revista eletrônica paulista Sans Nom. As ilustrações ficaram por conta de Thales Gaspari e Tom Amaral. Ainda os presentes puderam ver o #VaraldaArte, onde poemas do Fora do Eixo Letras podiam ser lidos.


 
Além disso, houveram exibições de curtas, performance e a apresentação de uma banda. O espaço de apresentações foi invadido primeiro pelo Coletivo Kinoia. O grupo apresentou dois vídeos. O primeiro trazia o debate da diferença entre o cinema e o teatro. “Eu, caio.” foi o segundo curta da noite, que mostrou na prática o dialogo entre essas artes com a composição de atuação e reprodução de imagens. O Coletivo Kinoia agrega artistas do Rio de Janeiro, Juiz de Fora e Barbacena.

O público presente gostou da ideia. “Acho muito bom e interessante essa iniciativa, porque traz um novo conceito de arte e diferente do que vimos no dia a dia”, aprova o estudante de Direito da UFV, Luciano Portugal.
“Autopsiar-me” do dançarino Paulo Cézar mostrou que a junção das artes é possível em um único espetáculo. O artista preenche todo o palco com dança e texto, com uma pitada de amor, suscitando amor, alegria e outros sentimentos. A banda 4Intrumental, de Sabará, fechou o TransversARTE com músicas de seu primeiro álbum.  

4 Instrumental
           O Coletivo 103 é um de grupo difusão de produção artística e cultural, vinculado ao Circuito Fora do Eixo. “Nosso objetivo é fomentar a produção cultural em Viçosa e no TransverArte nossa intenção foi proporcionar um espaço para que os artistas independentes mostrem seus trabalhos”, afirma um dos organizadores, Daniel Vieira Gomes.

Integrantes do Coletivo 103

    Se você quer saber um pouco mais sobre alguns desses artistas acompanhe aqui no blog os próximos posts sobre o evento.
#VaraldaArte




Letes e Raoni Vidal do Circuito Kinoia

Curta Eu, caio.

Autopsiar-me

Paulo Cézar





Thiago Guedes 

Paulo Rodrigues



Raul Lonari

Tiago Salgado



Texto: Bianca Damas
Fotografia: Pâmera Mattos e Ana Ventura


19 de setembro de 2011

Artesanato serve como ganha-pão para os estudantes


Pinturas em camisetas, produção de mel e pimenta, tinturas com plantas medicinais e criação de bijouterias e sandálias. Estas podem ser atividades alternativas para ganhar dinheiro no período de formação acadêmica. Os estudantes universitários geralmente dedicam quase todo o tempo diário à suas atividades estudantis. Estes alunos, por não poderem se dedicar a carga horária integral sugerida pelo mercado de trabalho, acabam procurando outra forma para aumentar as suas rendas financeiras. Uma das formas alternativas mais procuradas pelos estudantes é o artesanato.
A aluna de Pedagogia da UFV-Universidade Federal de Viçosa-, Kyvia Gregório, 25 anos, produz artesanatos há seis anos. “ Cheguei em Viçosa em 2005 e já comecei a produzir artesanatos. Hoje faço parte de um grupo de artesãos de Viçosa. Os produtos não são somente vendidos, eles podem ser também trocados entre o grupo. Se eu vendo camisetas e preciso de uma sandália, posso trocar a camiseta com outra pessoa que vende sandálias. É um sistema de cooperação.” A aluna produz camisetas pintadas à mão, tinturas com plantas medicinais e algumas roupas em crochê.
 Viçosa é uma cidade que possui diversos artesãos. Muitos destes são estudantes que, além de praticarem o artesanato como renda, consideram que esta arte manual desempenha um papel importante na representação da cultura e tradições de uma região. “O trabalho manual pode ser uma forma de prazer, além de servir como renda complementar.” disse Aristides Hernandes, artista plástico viçosense, formado pela UFMG e criador de diversos quadros cubistas expostos em Belo Horizonte.
Seja como terapia, como fonte de renda ou para preservar a cultura de um povo, o artesanato, devido ao menor investimento financeiro exigido, se comparado a outras atividades,  representa uma alternativa para os estudantes durante as suas formações profissionais. 


                                                                

                  Pâmera Mattos

13 de setembro de 2011

Acaso une artistas com gosto musical inusitado

Flauta, violão e muita sintonia. André Paz e Douglas Santos, estudantes de Biologia da Universidade Federal de Viçosa, se conheceram na cidade universitária e descobriram que tinham algo em comum: o gosto pela música medieval. Juntar-se para ensaiar era uma vontade antiga, que foi possível com uma data de apresentação marcada.
“Sempre gostei de filmes e de histórias da época medieval”, explica o flautista André Paz. Para o violonista Douglas Elias, outra influência marcante foi o jogo de RPG, no qual um dos cenários se passa nesse período. Dessa forma, o interesse pela música medieval surgiu devido ao contato com a cultura e as histórias vividas na Europa nessa época. 
No final de agosto a dupla apresentou-se no Auditório da Engenharia Florestal (confira trecho do áudio da apresentação no canal Vozes do Myspace), na UFV, na abertura da Semana Acadêmica de Biologia.
A música Scarborough Fair, tocada tradicionalmente nas feiras inglesas, foi uma das canções interpretadas. 
(Se você não conhece Scarborough Fair, confira abaixo a versão da dupla Simon e Garfunkel)

Os músicos tocaram uma música de composição própria no final da apresentação. Os artistas esperam ensaiar, compor e se apresentar em futuros eventos da cidade.
   

 

 
André (à esquerda) ao lado de Douglas, depois da apresentação no Departamento de Engenharia Florestal




Texto, Fotografia e Edição: 
                                              Ana Ventura
                                              Bianca Damas
                                              Pâmera Mattos


30 de agosto de 2011

Apresentação


Olá!
Seja bem vindo ao blog Vozes, uma produção de três alunas do Curso de Jornalismo da UFV para disciplina de Webjornalismo, ministrada pela professora Laene Mucci. Nesse espaço você poderá conhecer alguns dos artistas viçosenses e acompanhar seus trabalhos. Sejam músicas, desenhos, fotografias ou artesanatos, aqui cada artista terá voz para expressar sua arte. E você ainda poderá descobrir ou aprofundar seu conhecimento em novos estilos musicais e tendências artísticas. Além de conhecer novidades do mundo cultural viçosense, brasileiro e até mundial, você terá acesso a obras em texto, áudio, vídeo e imagem. Acompanhe toda semana novidades sobre o mundo artístico.